Essa semana eu passei por uma crise de dor que me fez lembrar muita
coisa, a primeira delas é que se eu não fosse aposentado por invalidez
(Por conta da dor crônica), estaria em maus lençóis, segundo porque
desde novembro de 2012 estou fazendo o mínimo possível em minha vida,
descobri que meus pinos de titânio estavam quebrados e que eu estava no
limite do stress.
Fui operado
deu tudo certo graças a Deus, o stress tinha estabilizado, mas, na
primeira semana em que minha agenda esteve lotada de manhã até a noite, o
stress deu seu sinal afetando meus batimentos cardíacos, na semana
seguinte, eu diminuí a rotina diária e ele se manteve estável, nessa
ultima semana foi a dor, ontem a noite foi o pico da crise, tomei quase
todos os tipos de remédio pra dor e ela não deu trégua, por fim tomei o
sossega leão, foi como consegui dormir.
Eu lembro que os dois
últimos empregos que eu tentei depois do meu acidente, fui demitido
porque faltei, por conta de crises de dor, o mais cômico é que o ditado
popular diz que: “Só sabe onde aperta o calo, quem calça o sapato!” É a
mais pura verdade, eu me entreguei às organizações sociais como
voluntário, nelas meus superiores ENTENDEM o que é dor crônica(porque
trabalham com pessoas com deficiência e muitas vezes são pessoas com
deficiência), nelas nunca perdi um cargo, mas, tive de entregar todos
por conta do stress.
E se eu não tivesse contribuído com o INSS
e não fosse aposentado? Confesso que já estaria fazendo malabarismo no
semáforo! Se dependesse de um sistema que não compreende e respeita
minha deficiência, estaria marginalizado na sociedade, como milhares que
conheci nestes últimos anos de cadeirante!
Perdão por escrever isso e me fazer de coitadinho, é que realmente eu queria expressar indignado, a minha sincera opinião.
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