segunda-feira, 10 de junho de 2013

Desabafo da dor crônica

Essa semana eu passei por uma crise de dor que me fez lembrar muita coisa, a primeira delas é que se eu não fosse aposentado por invalidez (Por conta da dor crônica), estaria em maus lençóis, segundo porque desde novembro de 2012 estou fazendo o mínimo possível em minha vida, descobri que meus pinos de titânio estavam quebrados e que eu estava no limite do stress.

Fui operado deu tudo certo graças a Deus, o stress tinha estabilizado, mas, na primeira semana em que minha agenda esteve lotada de manhã até a noite, o stress deu seu sinal afetando meus batimentos cardíacos, na semana seguinte, eu diminuí a rotina diária e ele se manteve estável, nessa ultima semana foi a dor, ontem a noite foi o pico da crise, tomei quase todos os tipos de remédio pra dor e ela não deu trégua, por fim tomei o sossega leão, foi como consegui dormir.

Eu lembro que os dois últimos empregos que eu tentei depois do meu acidente, fui demitido porque faltei, por conta de crises de dor, o mais cômico é que o ditado popular diz que: “Só sabe onde aperta o calo, quem calça o sapato!” É a mais pura verdade, eu me entreguei às organizações sociais como voluntário, nelas meus superiores ENTENDEM o que é dor crônica(porque trabalham com pessoas com deficiência e muitas vezes são pessoas com deficiência), nelas nunca perdi um cargo, mas, tive de entregar todos por conta do stress.

E se eu não tivesse contribuído com o INSS e não fosse aposentado? Confesso que já estaria fazendo malabarismo no semáforo! Se dependesse de um sistema que não compreende e respeita minha deficiência, estaria marginalizado na sociedade, como milhares que conheci nestes últimos anos de cadeirante!

Perdão por escrever isso e me fazer de coitadinho, é que realmente eu queria expressar indignado, a minha sincera opinião.

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