sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Índice de absenteísmo X Pessoa com Deficiência

Os gestores têm que conhecer mais a realidade da Pessoa com Deficiência e os legisladores precisam atualizar as leis de trabalho e dar equidade a esse público.
Muitos são os que eu conheço faltam em seus empregos, mas por quê?
Vamos começar pelo que EU sou, um lesionado medular com dor neuropática, eu tomo vários remédios psicotrópicos, a maioria deles me faz dormir e tenho dificuldade de acordar ou por muitas vezes em conseguir dormir mesmo, noites e noites em claro por conta da dor e tendo compromissos pro outro dia, eu acordo acabado no dia seguinte, sem vontade de fazer nada.
Estar nessa cadeira de rodas não é nada, viver com dor é que é terrível! Na mesma proporção tem aqueles que sentem dor fantasma, os amputados, esses me relataram viver por exemplo, com a dor da amputação pelo resto da vida, eles tomam a mesma quantidade de remédios que eu e tem o mesmo problema pra dormir e pra acordar, dificultando sua capacidade de raciocínio.
No caso dos cegos existem um grupo que sente dor nos olhos e a dor é na mesma intensidade do lesionado ou do amputado, as vezes é aleatória, mas na maioria do tempo é direto, sente dor direto e ela só dá folga com remédios, não tão fortes como os que eu tomo, mas, da mesma forma esses remédios são apenas um paliativo pra dor.
Essas pessoas assim como eu fui, geralmente são demitidas do mercado de trabalho pelo alto índice de absenteísmo, pois bem, acredito que a CLT deveria ser atualizada, já passou da hora disso, não é porque essa pessoa está de atestado médico, que ela não vai trabalhar nem fazer nada, eu trabalharia até do hospital internado.
A dificuldade em compreender isso faz com que o gestor de Pessoas com Deficiência demita esse público, justamente por conta de sua própria deficiência, por isso digo que a CLT deve ser atualizada, se a pessoa quer trabalhar e o médico deu atestado médico, que trabalhe! Tudo bem que a atual lei determina que não possa trabalhar, o problema é que tem gente que ama o que faz e que trabalharia mesmo com dor.
Porque muitas vezes é o trabalho que faz a pessoa esquecer da dor, então trabalhar pra esse tipo de pessoa, mesmo com o atestado é benéfico, acredito que pra tudo pode ser dado o poder da escolha, no hospital mesmo quando o médico for dar o atestado, perguntar se o profissional deseja ficar afastado, se ele não quiser, que trabalhe, que possa repor as horas que perdeu em home Office por exemplo.
A pessoa com deficiência não pode ir pra empresa e deseja trabalhar em casa, que trabalhe, hoje vivemos no mundo da conectividade, tudo é online, tudo é conectado, então trabalhar presencialmente está ficando obsoleto, muitas são as empresas inovadoras que contratam em regime de home Office, o mercado está mudando, o mundo está mudando, então você gestor e você legislador, tem que se atualizar, caso contrário, será engolido pelo sistema.

Avante gestores!

domingo, 5 de junho de 2016

A persistência e o ativismo político das Pessoas com Deficiência


Esta foto acima lembra bem como eu comecei, humildemente vestido, junto com os populares, mas, será que isso mudou ao longo dessa década de atuação e fomento dos Direitos das Pessoas com Deficiência?

Já me chamaram de tudo, os pilares dos atuais é egocêntrico e egoísta, mas, existem algumas perguntas que não calam em minha mente...

Como uma pessoa que luta todos os dias por mais de dez anos, pelos direitos das pessoas com deficiência e não acumula dinheiro? Digo isso porque minha poupança tem R$ 0,00 e a conta corrente também, como todos os brasileiros, eu fui atingido pela crise.

Como eu posso ser egoísta e egocêntrico, atuando de voluntário pela causa ao longo de uma década?

O mais cômico é ver pessoas com dinheiro e posses, que não condizem com o que ganham, dizerem isso.

Algumas pessoas pensam que o povo ou a justiça são burros, andam de carros importados e moram em bairros nobres à custa do trabalho de outros, mas, vocês tornam-se alvo ao fazerem isso.

Meu ativismo político é ideológico e não monetário como vocês pensam, as roupas mudaram porque os espaços que eu frequento hoje requerem uma postura visual, caso contrário eles não te ouvem.

O pior disso é dizerem que como pessoa com deficiência eu preciso de autoafirmação.

Se ajudar a escrever leis e políticas públicas, se ser voluntário por uma causa, se isso é autoafirmação, acredito que os dicionários deveriam ser mudados.

Pessoas que dizem essas afirmações, não veem suas vidas, eu não acumulei riqueza, talvez você que diz esse tipo de coisa preconceituosa e nazista, deve ter enriquecido pra se autoafirmar não?

Pessoas com Deficiência continuem nossa luta, digo nossa porque faço parte dela e mesmo que os outros falem de você, lhe maldigam, não pare, você tem ideologia, você luta por outras pessoas, garantindo seus direitos, vocês geram jurisprudência para todos nós.

O ativismo político da Pessoa com Deficiência não deve morrer, passe por cima das adversidades, entre nos conselhos de políticas públicas, levantem Organizações Não Governamentais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.

Somente todos nós, em todos os cantos desse continental país unidos, tornaremos ele acessível!

Deixo a imagem abaixo para reflexão aos que pensam que eu sou egoísta, egocêntrico e preciso me autoafirmar pra alguma coisa.



segunda-feira, 30 de maio de 2016

Preconceito relacional com a Pessoa com Deficiência


Ao longo dos anos eu percebo um preconceito que antes era exposto, mas, devido à luta pelos nossos direitos esse preconceito passou a ser mascarado, porém ainda existe. 

Eu namoro com uma pessoa que não tem deficiência e ela já ouviu todo tipo de absurdo, vou relatar aqui o que eu já ouvi, li e recebi de informações ao longo dos anos.
ESSES RELATOS NÃO SÃO DA MINHA VIDA PESSOAL,  COMO DISSE, É O QUE EU LI E RECEBI DE INFORMAÇÕES!!!

“Você trocou seu ex-namorado por esse aleijado? Você está maluca?”

Nessa frase não está explicado que o ex-namorado dela, que eu conhecia de vista, era envolvido com atividades ilícitas, mas, porque ele era bonito e tinha carro zero, melhor do que o sujeito atual, as pessoas achavam que ele era melhor, porque o outro era cadeirante, mas, no vocábulo retrógrado e preconceituoso, aleijado.
“E se você quiser ter filhos, esse aleijado vai poder te dar isso?”

Gente onde tem escrito que um cadeirante ou Pessoa com Deficiência, pode ou não ter filhos, eu tenho vários amigos cadeirantes que tiveram filhos com suas mulheres e fizeram exames de DNA, não por desconfiar da mulher, mas, porque seus familiares e “amigos” insistiam que o filho não era dele, total desconhecimento sobre a vida da Pessoa com Deficiência, sim, nós podemos ter filhos!

“Você tem certeza que você vai casar com esse cego? Ele já nasceu com problemas de visão, seu filho pode nascer pior que ele!”
Pessoal eu tenho vários amigos cegos que tiveram filhos, inclusive dois amigos cegos, um casal de cegos tiveram filhos e todos os filhos enxergam, gente só acontece o que é pra acontecer.

O preconceito é pior com o acúmulo de características.
“Você trocou seu ex-marido por esse velho, careca, cadeirante e feio?”

Pessoal a sociedade capitalista empurrou na cabeça de vocês que o belo, é o sarado, é a mulher magra sem barriga, o homem forte musculoso, todos lindos e perfeitos. Eu conheço centenas de pessoas que namoraram ou casaram com o modelo ou a modelo e não foram felizes, viveram de imagem e hoje lutam justamente pelo contrário, pelo amor.

"Você vai passar a vida empurrando a cadeira dele? Vai dar banho nele? E se você ficar doente, quem vai cuidar dele e de você?"

O amor não vê a idade, sexo, condição física ou mental. Quando amamos, simplesmente amamos, o amor é um sentimento que não tem preconceito. Eu sinceramente penso que as pessoas que falam isso, nunca amaram, nunca sentiram nada por ninguém realmente, namoram com uma aparência, aparência essa que o tempo muda, aparência essa que inevitavelmente irá envelhecer, felizes aqueles que conseguem tornar-se uma Pessoa Idosa.

"Você acha que esse aleijado proverá sua vida?"
Essa pergunta acima é machista pura!
Eu escrevo esse post pra você que é o “perfeito”, se é que isso existe um dia você irá envelhecer isso é um processo natural, muitas pessoas que eu conheço nasceram sem deficiência alguma, tornaram-se Pessoa com Deficiência pela guerra do tráfico, uma bala perdida, por um acidente de trânsito ou até mesmo um acidente doméstico.

Você não é perfeito, você não tem uma vida perfeita, nesse mundo só Deus e Jesus são perfeitos, todos nós somos humanos, com nossas potencialidades e deficiências, preconceito hoje é crime e você por uma frase apenas, com testemunhas, pode ser preso fichado e processado, se sua educação te impede de respeitar, respeite a lei, porque ela te coloca na cadeia por isso.

Os cegos podem ter filhos e eles podem nascer com ou sem deficiência, do mesmo jeito os surdos, cadeirantes e deficientes intelectuais, todos nós podemos ter filhos e eles podem nascer com ou sem deficiência, não podemos prever isso.

Reveja seus conceitos e pré-conceitos, saia da ignorância, do desconhecimento, a informação está aí, mas, a escolha é inevitavelmente sua.
Detalhe da foto: Eu e minha namorada.


quinta-feira, 26 de maio de 2016

SUS o colapso de um sistema


Em 2010 eu conheci o Controle Social, que é por definição o controle do Estado sobre a sociedade, ou o controle da sociedade sobre as ações do Estado. Nesse caso específico estamos falando do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba - CMS -  é um órgão colegiado, de caráter permanente, deliberativo, consultivo e normativo.
Funções do Conselho de Saúde:
Atuar na formulação de estratégias e no controle da execução da Política de Saúde no município de Curitiba, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. (Fonte: Site do conselho de saúde na internet)

Eu acessei o conselho pela primeira vez, indicado por uma organização da sociedade civil, a primeira reunião que participei foi da Comissão de Saúde da Pessoa com Deficiência do Conselho Municipal de Saúde de Curitiba, como disse no início do texto, em 2010. Ao longo dos anos fui aprendendo cada vez mais sobre o controle social, até que em dezembro de 2013 fui eleito Conselheiro de Saúde de Curitiba, gestão 2013-2015.

Enquanto fui conselheiro, em uma determinada reunião, deliberamos sobre um ponto X, o colapso do Sistema Único de Saúde, por falta da atualização dos valores dos serviços, chegaria um ponto onde o sistema tornar-se-ia insustentável e chegaria ao colapso. Eu realmente preferia que isso tivesse ficado na teoria, mas, recentemente participei de uma palestra, proferida pelo Presidente do Conselho Nacional de Medicina.

Na palestra eu vi slides de fotos e dados de como está a real situação do SUS no Brasil e o que vi não é nada animador, estamos perdendo milhares de leitos de saúde no país ao longo dos anos, em alguns lugares do Brasil estamos sem SAMU, sem médicos e sem insumos, a situação piorou com a crise financeira que se alastra por nosso país, onde milhões de brasileiros, perderam seus planos de saúde corporativos e estão voltando ao SUS.

O sistema está literalmente colapsando e a população não está ciente do que está acontecendo, faltam leitos, médicos, insumos, remédios... Quando será o colapso? Pelo que vejo está próximo! Como mudar isso? Nós podemos! Brasileiros, qualquer pessoa pode participar das reuniões dos conselhos de saúde, elas são públicas!

Em seu Estado e em seu Município, devem existir conselho de saúde, pois ele gere as verbas do SUS e onde tem SUS, deve ter conselho, procure na sua cidade ou no seu estado, veja quando será a próxima reunião e participe!

Se nós continuarmos a ignorar as políticas públicas do nosso país, se nós continuarmos a ficar sentados, assistindo televisão, com seus aparelhos multifuncionais de acesso à internet, apenas reclamando e sem fazer nada, nosso país irá piorar e até mesmo aqueles que ainda não sentiram o impacto da crise e se declaram na zona de conforto, serão atingidos pela gigantesca tsunami que está passando no Brasil.

Procure contribuir com o futuro do nosso país, comece hoje! Enquanto dá tempo.

Ricardo Vilarinho foi e é:
Conselheiro Municipal de Saúde de Curitiba gestão 2013-2015
Vice-coordenador  da Comissão de Saúde da Pessoa com Deficiência gestão 2014-2016 e da atual gestão 2016-2018

Membro do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado do Paraná – COEDE – gestão 2014-2016


Conselheiro do Conselho Estadual de Assistência Social do Paraná - CEAS - gestão 2014-2016

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Nomenclatura e a segregação do ativismo político voltado às Pessoas com Deficiência


Essa foto retrata bem o MEU modo de pensar sobre a causa, em mais de uma década de luta pelos Direitos das Pessoas com Deficiência, eu encontrei diversos pseudos líderes do movimento, o pior é encontrar pessoas que aceitam serem lideradas por pessoas assim.

Eu acredito que a luta pelos nossos direitos, deve ser feita baseada na união, na nossa união, sejam Pessoas com Deficiência Física, cegos, surdos ou quais quer tipos de Pessoas com Deficiência. Da forma que estes pseudo líderes pregam que cada um deve puxar a sardinha pro seu lado, o movimento enfraquece.

Na foto nós temos um surdo, um cego e uma Pessoa com Deficiência física, nós lutamos juntos, uns pelos direitos dos outros, em todos os espaços públicos onde buscamos o fomento e o respeito aos nossos direitos, a união faz a força e assim deve ser.

A partir do momento que você segrega o movimento, colocando cada um em seu canto, em paralelos fictícios sociais, no processo que começou em Varsóvia, mais conhecido por guetização, ou seja, cada um em seu gueto.

A divisão empobrece a luta, a segregação de uma parcela da sociedade que já é segregada, não tem lógica em minha linha de raciocínio, defender isso é um insulto a todos que ao longo dos anos, lutaram por nossa união.

Para reflexão:

Coloque um grupo de surdos em uma sala e peça a todos que levantem as mãos, depois outro grupo de cegos em uma sala e peça que eles gritem: Resistência! Da mesma forma com os cadeirantes.

Agora reúna todos em uma grande sala e peçam pra que todos levantem as mãos e a quem consegue, grite!

Qual foi a imagem ou o som mais forte?

terça-feira, 24 de maio de 2016

O preconceito morrerá com a evolução da nossa espécie, rumo a um planeta sustentável.


Essa foto reflete um preconceito subliminar, vendo ela está um casal dito como normal deitado em uma cama, pelos trajes parecem pessoas socialmente e profissionalmente bem sucedias, mas, será que é isso mesmo?

Na foto não diz que eu sou uma pessoa com deficiência e se ela fosse parte de uma matéria de revista, tudo bem, está condizente com o que o mercado quer, mas, e na realidade?

Em uma década nessa cadeira de rodas, eu já passei e passo todos os dias por olhares preconceituosos, de pessoas sem nenhuma deficiência e pasmem, até de pessoas com deficiência.

Nesse momento estou fazendo um curso de gestão em uma faculdade, eu já cursei administração no passado e olhando os dois moldes, o que aprendi lá atrás é totalmente diferente do que é pregado atualmente na academia.

A frase que impera é: Líderes globalmente responsáveis.
Mas, onde está a responsabilidade em pessoas preconceituosas? Pessoas egoístas, egocentristas e arrogantes?

Eu tenho um recado pra esse tipo de pessoa, procure evoluir, esse paradigma está sendo reciclado com a sustentabilidade.

O preconceito deve ser extirpado de nossa sociedade, para um futuro sustentável, o respeito pelo próximo é a máxima pregada na administração sustentável atual, crescer a qualquer custo faz parte do passado.

Nosso país possui uma lei de cotas para Pessoas com Deficiência a LEI 8.213/91 , mas o que vejo e percebo são empresas que continuam contratando pessoas com deficiência para cargos de operação, produção e auxiliar.

Pessoas com Deficiência com super competências crescem fora dessa realidade e por muitas vezes entram em determinados negócios fora da lei de cotas, porque o preconceito sistêmico corporativo, os impede de acessar cargos de nível elevado na hierarquia das organizações.

É triste ver isso, porém, pelo que eu estudo cada dia, essas empresas deixarão de existir, porque sua legitimidade social será abalada e negócios necessitam da sociedade, pois, sem ela empresas não sobrevivem.

Gestores quebrem esse paradigma, existem milhões de pessoas com deficiência em nosso país, com altas habilidades e competências, de a oportunidade para elas e você verá a mudança profissional de seus colaboradores.

Lembrem-se: As empresas que não abraçarem a sustentabilidade, serão engolidas evolutivamente, como os Homo ergaster (Administração Clássica) evoluiu até o Homo Neandertal (Escola de Chicago) e a Administração voltada para a sustentabilidade (Homo Sapiens).

Deixo o comparativo evolutivo para reflexão.

sábado, 21 de maio de 2016


Já fazem 10 anos? Como passa rápido! Dia 17 de maio de 2006 eu sofri o acidente, dia 21 saí da terapia intensiva e fui para o quarto, sobrevivi e o diagnóstico era de viver em uma cadeira de rodas, na verdade eu agradecia por estar vivo!

Nesses dez anos eu rodei muito, estudei, aprendi muitas coisas, coloquei em prática, sempre fui otimista, porque minha fé me guiava, eu gosto de desafios e viver em uma cadeira de rodas, trás desafios diários.

Eu comecei a superar esses desafios, porque era o que eu podia fazer, mas, ao longo do tempo decidir ir além, superar meus próprios limites, eu decidi lutar pelos meus direitos e fazendo isso, comecei a lutar pelos direitos de todas as Pessoas com Deficiência.

Ao longo de uma década ajudei a criar centenas de políticas públicas para as Pessoas com Deficiência, inclusive leis e um conjunto de leis, esse é o meu legado que quero compartilhar com vocês, principalmente com os que estão saindo das UTIs e CTIs agora.

A vida não termina porque você está em uma cadeira de rodas, pelo contrário, é um recomeço uma segunda chance, existe um mundo inteiro de possibilidades.

Aqueles que me conheceram antes do acidente e dizem que depois do acidente eu mudei e me tornei outra pessoa, é porque só depois de morrer e voltar, me dei conta de quantas coisas eu poderia fazer e fiz.

Por isso caro leitor, viva, tente e se não dé certo, tente de novo e mais uma vez, a persistência é quem fará você ultrapassar todos os limites e um dia, fazer como eu faço agora, olhar pra trás e ver uma trilha de vitórias e superações.


Acabou? Não! Continua! Que venham mais umas décadas!